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Os Estados Unidos não vão conviver com uma Coréia do Norte que tenha armas nucleares, disse na quarta-feira o secretário-assistente de Estado Chris Hill. Segundo ele, o país comunista "pode ter um futuro ou pode ter essas armas, [mas] não pode ter ambos".

Em palestra no Instituto EUA-Coréia, da Universidade Johns Hopkins, ele disse que os EUA farão "de tudo para dissuadir a República Democrática Popular da Coréia [do Norte] deste teste [nuclear, que o país anunciou na terça-feira ter a intenção de realizar]".

Hill evitou comentar, porém, que medidas os EUA podem tomar.

- Não teríamos escolha senão agir resolutamente para garantir que a República Democrática Popular da Coréia tenha entendido, e para garantir que qualquer outro país entenda, que isso [testes nucleares] são um péssimo erro.

Hill admitiu que este é "um momento muito tenso" nas relações com Pyongyang e repetiu que os EUA estão dispostos a encontrar negociadores norte-coreanos em um ambiente bilateral, mas só no contexto das negociações com seis partes (que incluem também Rússia, China, Japão e Coréia do Sul).

Os EUA transmitiram esse recado na terça-feira à missão norte-coreana na ONU, o canal habitual para esse tipo de contato entre os dois governos, segundo Hill.

- Não recebemos nenhuma resposta, é claro. Eles simplesmente pegaram a mensagem.

Outros funcionários dos EUA disseram que o teste nuclear norte-coreano seria uma atitude provocativa e representaria uma ameaça à paz e à estabilidade do mundo, agravando o isolamento da Coréia do Norte.

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