As autoridades de imigração americanas negaram nesta quarta-feira (1) que estejam planejando deportar a jovem brasileira Lidiane Carmo, que sobreviveu ao acidente que ocorreu no domingo passado (29) na Flórida e que causou a morte de 11 pessoas, entre elas seus pais, irmão e tio.

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"Não tivemos nenhum contato com a família Carmo e não temos interesse nesse caso, apenas demos nossas condolências à jovem e à sua família", declarou à Agência Efe um porta-voz do Escritório de Imigração e Alfândegas (ICE).

O funcionário negou a informação divulgada na imprensa americana de que a adolescente de 15 anos poderia ser deportada para o Brasil assim que se recuperasse das lesões sofridas no acidente.

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A jovem permanece internada num hospital da Flórida mas a previsão é de que receba alta em breve. Alguns membros da família Carmo disseram a meios de comunicação locais que temiam que ela fosse deportada, já que Lidiane é uma imigrante ilegal.

"Espero que ela possa viver aqui conosco", disse Marcia Silvia, parente da adolescente que sobreviveu ao acidente. No domingo passado, 12 veículos colidiram numa estrada no norte do estado, devido a um forte nevoeiro causado por um incêndio florestal.

Mortes

No acidente, onze pessoas morreram e 21 ficaram feridas. Dezoito delas estão internadas em hospitais da região, algumas em estado grave.

A família Carmo fazia parte de uma congregação religiosa do estado da Geórgia. Entre os mortos há cinco brasileiros, quatro da família Carmo (Edson Carmo, José Carmo Jr, sua esposa Adrianna e sua filha Leticia), e Roselia da Silva.

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