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Uma empresa contratada pelo Pentágono para pagar jornais iraquianos pela publicação de jornais artigos positivos escritos por militares americanos também tem compensado mestres religiosos sunitas no Iraque pela ajuda no trabalho de propaganda, segundo funcionários e ex-funcionários.

O Grupo Lincoln, uma empresa de relações públicas de Washington, recebeu, no início de 2005, um pedido do Pentágono para identificar líderes religiosos que poderiam ajudar a produzir mensagens positivas que persuadissem os sunitas na província conflagrada de Anbar a participar das eleições nacionais e rejeitar a insurgência, disse um ex-funcionário.

Desde então, a empresa pagou três ou quatro religiosos sunitas por consultoria e para escrever relatórios para comandantes militares sobre o conteúdo das campanhas de propaganda, afirmou a fonte. Mas documentos e executivos da empresa dizem que a relação do grupo com líderes religiosos e dezenas de personalidades iraquianas é voltada também para permitir exercício de influência em nome de seus clientes, inclusive os militares.

- Nós realmente recorremos aos clérigos - disse Paige Craig, vice-presidente do Grupo Lincoln. - Nós nos encontramos com autoridades de governo e empresários locais. Precisamos ter relações que sejam amplas e profundas o suficiente para alcançar todos os vários aspectos da sociedade.

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