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E-mails da então secretária Hillary Clinton mostram que o governo americano pediu ajuda ao Brasil para negociar a libertação de um prisioneiro em Cuba | JUSTIN SULLIVAN/AFP
E-mails da então secretária Hillary Clinton mostram que o governo americano pediu ajuda ao Brasil para negociar a libertação de um prisioneiro em Cuba| Foto: JUSTIN SULLIVAN/AFP

A última leva de e-mails da então secretária de Estado americano Hillary Clinton, divulgados nesta segunda-feira (29) pelo governo americano, mostram que os Estados Unidos buscaram intermediação da presidente Dilma Rousseff com o ditador Raúl Castro para a libertação do americano Alan Gross.

Gross é ex-funcionário da Agência Americana de Ajuda ao Desenvolvimento (Usaid, na sigla em inglês) e ficou detido na ilha de 2009 a 2014, acusado pelos cubanos de tentar instalar antenas para fornecer internet à comunidade cubana em Havana.

Sua libertação, em 2014, foi um dos pontos do histórico acordo que aproximou os Estados Unidos de Cuba.

Em um e-mail enviado em 28 de janeiro de 2012, o então embaixador americano no Brasil, Thomas Shannon, descreve uma conversa com o brasileiro Marco Aurélio Garcia, assessor internacional da Presidência da República, a respeito da libertação de Gross.

“Eu falei que precisávamos de uma comunicação direta com Raúl Castro e pedi para Dilma levantar essa questão com o presidente cubano quando eles se encontrarem na próxima semana”, escreve Shannon em um e-mail encaminhado na sequência a Clinton, por meio do e-mail hrod17@clintonemail.com.

Shannon diz, ainda, que Garcia concordou em levar a questão à presidente Dilma.

O e-mail integra o último grupo de comunicações trocadas pela então secretária de Estado por meio de um e-mail que não era funcional, e divulgadas nos últimos meses pelo governo americano.

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