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O comandante dos EUA no Ira­­que disse que as forças de segurança iraquianas estarão prontas para a retirada das tropas norte-americanas no ano que vem, mas que os EUA podem retomar as operações de combate se for necessário.

O Pentágono pretende cortar as tropas no Iraque para 50 mil até 1.º de setembro – comparado aos 176 mil homens no auge da organização das tropas após a invasão de 2003 e a derrubada do ditador Saddam Hussein. As tropas norte-americanas permanecerão no Ira­­que com o papel de "aconselhar e ajudar" até o fim de 2011, disse o ge­­neral Raymond Odierno em en­­trevista ao programa State of the Union, da rede CNN. "Mas elas certamente terão a capacidade de pro­­teger a si mesmas e, se necessário, conduzir... operações de combate se isso for necessário", disse Odi­­erno, principal arquiteto do au­­men­­to das tropas no Iraque em 2007.

O general disse que a "insurgência está suprimida" e que, apesar da continuidade da violência, a situação geral de segurança no Iraque está melhorando, junto com a capacidade do Estado iraquiano proteger as pessoas e conduzir fun­­ções governamentais. As tropas dos EUA, porém, poderiam voltar ao papel de combate se houver "um fracasso completo das forças de segurança" ou se as divisões políticas dividirem a polícia iraquiana. "Mas nós não vemos isso acontecendo", afirmou Odierno.

Quando indagado se a perspectiva de o Iraque se tornar uma ditadura militar é uma preocupação, Odierno disse à CNN: "Não é. As pessoas (no Iraque) querem estar envolvidas no processo democrático. Elas querem selecionar seus líderes". O presidente Barack Oba­­ma planeja fazer um discurso na próxima semana sobre a redução das tropas no Iraque, disse uma autoridade do governo.

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