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Beirute – Esperada ontem em Israel, a secretária norte-americana de Estado, Condoleezza Rice, fez primeiro uma visita-surpresa ao Líbano. Chegou com propostas para um cessar-fogo entre o grupo xiita libanês Hezbollah e Israel, que estão em fogo cruzado há 13 dias e já mataram 400 pessoas. O pacote dos EUA, no entanto, foi mal recebido pelos líderes políticos aliados do Hezbollah, que viram no acordo uma clara vantagem para Israel.

Os EUA impõem condições para o fim das hostilidades. Uma delas é a libertação dos dois soldados israelenses capturados pelo Hezbollah dia 3. Outra, prevê o envio do Exército libanês e de uma força multinacional à fronteira entre Líbano e Israel – um duro golpe contra o grupo xiita.

O contingente militar, que provavelmente seria formado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), forçaria o recuo do Hezbollah para 30 quilômetros da fronteira. Essa é a meta que Israel persegue com ataques ao sul do Líbano.

Condoleezza se encontrou com o primeiro-ministro libanês, Fuad Siniora, e com o presidente do Parlamento, Nabih Berri, que se relaciona bem com o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah. Berri rejeitou as propostas, insistindo que o cessar-fogo deve ocorrer antes de qualquer exigência.

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