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Os Estados Unidos vão retomar a ajuda econômica a Honduras, suspensa depois de um golpe de Estado há sete meses que deixou sem assistência internacional a empobrecida nação, disse nesta sexta-feira o embaixador norte-americano em Tegucigalpa.

Porfirio Lobo tomou posse na quarta-feira como o novo presidente de Honduras, país que sofreu a redução da ajuda internacional em protesto ao golpe contra Manuel Zelaya em junho, pela paralisia na atividade que gerou esse conflito político e pela crise financeira mundial.

"Não é justo o isolamento de Honduras. Nós estamos começando já a estudar em Washington o procedimento para retomar nossa assistência econômica", disse em coletiva de imprensa junto a Lobo o embaixador norte-americano, Hugo Llorens.

Washington havia suspendido a maior parte de sua ajuda anual de 100 milhões de dólares a Honduras, um dos países mais pobres das Américas, e só manteve fundos para ajuda humanitária como medida de pressão para que o governo de facto restituísse Zelaya.

O novo ministro de Finanças, William Chong Wong, disse na quinta-feira que Honduras requer o reconhecimento das nações que deram apoio ao governo de facto depois do golpe de Estado para que se possa retomar a ajuda vital econômica dos organismos financeiros internacionais.

Mas a maioria dos países não reconhece o governo de Lobo porque as eleições que ganhou foram organizadas pelo governo de facto que sucedeu Zelaya.

O novo governo de Honduras está considerando a adoção de um plano de emergência para enfrentar o sombrio panorama da economia, disse um porta-voz oficial à Reuters.

A economia de Honduras se contraiu cerca de 2 por cento em 2009, uma queda maior ainda do que na época do furacão Mitch, em 1999, que provocou uma devastação estimada em 5 bilhões de dólares.

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