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EUA prometem sanções contra China por envio de armas letais para Rússia
Anthony Blinken, secretário de Estado dos Estados Unidos, criticou postura chinesa de negociar pela paz na Ucrânia ao mesmo tempo em que oferta armamento aos russos| Foto: EFE/EPA/JUSTIN LANE

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, prometeu nesta terça-feira (28) que o país adotará medidas contra empresas e indivíduos se a China fornecer armas letais para a Rússia ou apoie de outra forma os esforços militares de Moscou.

O chefe da diplomacia americana deu a declaração durante entrevista coletiva concedida em Astana, no Cazaquistão, após reunião com representantes de cinco países centro-asiáticos (Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão).

"O que posso dizer é que advertimos muito claramente a China sobre as implicações e as consequências de agir com o fornecimento de tal apoio. Não duvidaremos na hora de apontar empresas chinesas ou indivíduos que violem as nossas sanções ou se envolvam de outra forma em apoiar o esforço bélico da Rússia", disse Blinken.

Blinken ainda garantiu que os EUA fazem essa advertência com base na "informação que temos de que a China está avaliando passar do apoio não letal que algumas empresas oferecem ao esforço bélico russo na Ucrânia, para um apoio material letal".

O secretário de Estado, que partiria para o Uzbequistão, antes de embarcar para a Índia, onde irá participar da reunião ministerial do G20, enfatizou que a China não pode estar na mesa e atuando quando se trata da agressão da Rússia na Ucrânia.

"Não pode apresentar propostas de paz por um lado, enquanto alimenta as chamas do incêndio que a Rússia iniciou do outro. Espero que a China leve muito a sério o que dizemos", afirmou.

Blinken defendeu que, se a China der o passo de enviar material letal para a Rússia, isso "não seria só um grave problema para as relações conosco, mas sim também um grave problema para seus laços com países de todo o mundo".

O secretário de Estado garantiu que escutou aliados, com quem abordou as preocupações americanas, e que transmitiu as consequências diretamente ao ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, durante reunião que tiveram ao largo da Conferência de Segurança de Munique.

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