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O governo dos Estados Unidos revelou nesta segunda-feira (11) temer que o regime do ditador Bashar al Assad esteja preparando um novo massacre na Síria.

O receio é baseado na movimentação suspeita de helicópteros, tanques e morteiros do regime sírio na localidade de Hafe, no nororeste do país, registrada pela missão de observadores da ONU (Organização das Nações Unidas) e revelada pelo enviado especial à Síria, Kofi Annan.

A porta-voz do Departamento de Estado americano, Victoria Nuland, lembrou as consequências aos governantes sérvios na Guerra da Bósnia, entre 1991 e 1995, para fazer um alerta ao ditador Bashar al Assad.

"Lembramos aos comandantes sírios uma das lições da [Guerra da] Bósnia: a comunidade internacional pode descobrir que unidades são responsáveis por crimes contra a humanidade e os senhores serão considerados responsáveis por suas ações".

Nuland voltou a negar a possibilidade de uma intervenção militar dos Estados Unidos na Síria para derrocar o regime. "Nossa preocupação se baseia em que uma intervenção de forças estrangeiras nesse conflito -que está à beira de se tornar uma guerra civil- não se transforme em uma guerra de poderes".

Confrontos

Mais cedo, o enviado especial à Síria, Kofi Annan, por meio de comunicado, manifestou sua preocupação com os últimos bombardeios na cidade de Homs, região central do país, assim como informações sobre o uso de morteiros, tanques e helicópteros em Hafe, na província de Latakia.

Nesta segunda, pelo menos 52 pessoas morreram em confrontos entre rebeldes e o regime de Bashar al Assad, de acordo com o grupo opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado no Reino Unido.

De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), pelo menos 10 mil pessoas morreram durante os 15 meses de confrontos, enquanto a oposição afirma que o número de óbitos superou os 14 mil.

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