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Um homem do estado do Washington, acusado de ter sido um membro do esquadrão da morte do Exército bósnio, concordou em retornar à Bósnia-Herzegóvina para enfrentar acusações de participação em crimes de guerra há 18 anos.

Edin Dzeko, de 39 anos e naturalizado norte-americano, se mudou para os Estados Unidos em 2001. Ele aceitou a extradição durante uma audiência diante de um juiz federal de Seattle na terça-feira, disse um funcionário do tribunal.

O advogado de defesa de Dzeko, David Gehrke, não estava imediatamente disponível para comentar.

A porta-voz do Ministério Público dos EUA em Seattle, Emily Langlie, disse à Reuters que o autoridades do Departamento de Estado dos EUA coordenariam a extradição de Dzeko.

Os documentos de extradição descrevem Dzeko como uma suposta ex-autoridade da unidade especial do Exército bósnio "Unidade para Propósitos Especiais Kukfikar" que teria matado mais de dez civis croatas e prisioneiros de guerra e teria ferido quatro civis, incluindo duas crianças.

Em um caso semelhante em Oregon, Rasema Handonovic, de 38 anos, também mencionado nos documentos de extradição como membro do "Zulfikar", teria atirado contra uma mulher diversas vezes e matado um casal idoso.

Handonovic é acusado de participar de uma execução de soldados e civis croatas, no estilo dos esquadrões da morte.

Dzeko, um morador de Everett, no Estado de Washington, que trabalhou na Marinha norte-americana até ser preso em abril, tinha 21 anos na época dos assassinatos.

Se Dzeko e Hanadanovic forem condenados na Bósnia, cada um poderá pegar um mínimo de 10 anos na prisão.

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