Os Estados Unidos voltaram a fazer uma demonstração de força nesta quarta-feira (11), na península coreana. Dois bombardeiros supersônicos foram usados em exercícios militares com as forças sul-coreanas.
A aplicação das aeronaves nos treinamentos é uma tática frequente do governo de Donald Trump contra o regime da Coreia do Norte, que considera as ações militares americanas com Seul uma preparação de guerra.
Os aviões saíram de uma base em Guam. Membros do governo sul-coreano afirmam que eles participaram de duas simulações de ataques com mísseis -uma no mar do Japão (leste) e uma no mar do Leste da China (oeste).
Leia também: Por que a Coreia do Norte ameaçou Guam, uma ilha perdida no Pacífico?
O exercício ocorreu horas depois que Trump se reuniu na Casa Branca com o secretário de Defesa, James Mattis, e o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Joseph Dunford, para avaliar "opções" contra Kim Jong-un.
No sábado, o republicano declarou de forma enigmática que "apenas uma coisa funcionará" com Pyongyang, sem esclarecer o que seria. "Os acordos foram violados mesmo antes da tinta secar", disse o presidente, em um canal oficial.
Antes da reunião com sua equipe de defesa, o presidente havia se reunido com o ex-secretário de Estado dos EUA Henry Kissinger, especialista em Ásia, a quem chama de "um grande amigo" que consultou nas eleições.
O encontro aconteceu três semanas antes de uma viagem de Trump para o continente, de 3 a 14 de novembro. A previsão é que ele visite Japão, Coreia do Sul, China, Vietnã e Filipinas e participe das reuniões da Apec e da Asean.
-
Tarcísio investe no controle de gastos e se diferencia de Lula em uma eventual disputa
-
Rankings de liberdade de expressão sobre o Brasil ignoram censura do Judiciário
-
Decisões do Congresso sobre vetos são vitórias da sociedade
-
Voluntários lamentam ausência do governo no resgate e salvamento de vidas no RS