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O presidente boliviano, Evo Morales, disse nesta sexta-feira, em Cuba, que quer dialogar com o governo eleito do México, no momento em que outros líderes da esquerda latino-americana não o reconheceram, após o complicado processo eleitoral enfrentado pelo país

O governista Felipe Calderón foi declarado presidente do México por um tribunal eleitoral no início de setembro, quase dois meses depois das eleições presidenciais, pois o candidato da esquerda, Andrés Manuel López Obrador, paralisou o processo alegando fraude e convocou protestos nas ruas.

- Respeitamos os resultados das eleições (...) O vencedor é finalmente o governo, por mais que ganhe com um voto ou com dois votos - disse Morales, apesar de ter previamente esclarecido que "Evo não é quem tem de reconhecer ou não algum presidente ou governo". - Temos muita vontade de estabelecer (diálogo) com o novo governo, com a oposição - acrescentou Morales em uma entrevista coletiva enquanto participava da 14ª Cúpula do Movimento dos Países Não-Alinhados.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, aliado de Morales, expressou recentemente que "está avaliando" se reconhece ou não Calderón, que antes das eleições disse querer ser o contrapeso do venezuelano na América Latina.

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