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O ex-chefe da polícia secreta colombiana, Jorge Noguera, está depondo nesta terça-feira por acusações de corrupção durante seu comando no Departamento Administrativo de Segurança (DAS), informou o jornal "El Tiempo". Noguera, atualmente cônsul em Milão, na Itália, vai explicar as denúncias do ex-chefe de informática do DAS, Rafael García, que está em prisão domiciliar por enriquecimento ilícito.

De acordo com o "El Tiempo", Noguera será interrogado por ter recebido um cheque de 10 milhões de pesos pesos da esposa de García. O ex-chefe de polícia alega que se tratou de um empréstimo. Os investigadores também vão perguntar se uma caminhonete do DAS, aparentemente destinada à proteção do presidente Álvaro Uribe, terminou nas mãos de um chefe paramilitar.

Ainda segundo o "El Tiempo", Noguera afirmou, ao chegar na Promotoria para depor, que vai processar os veículos que publicaram as acusações contra ele. Entre eles as revistas "Cambio" e "Semana" e o próprio "El Tiempo", que reproduziram as declarações de Rafael García.

Uma das acusações do ex-chefe de informática é a de que houve uma fraude nas eleições de 2002, que teria favorecido Uribe com 300 mil votos.

O ex-chefe do DAS acusou os veículos de terem traçado uma estratégia para causar danos à sua imagem e à do presidente colombiano, informou o "El Tiempo".

Segundo a Promotoria, Rafael García é acusado de apagar os prontuários de narcotraficantes e paramilitares que seriam extraditados, além de ter ligação com uma rede de lavagem de dinheiro.

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