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Um tribunal de Milão (norte da Itália) condenou nesta quarta-feira 11 ex-dirigentes da companhia Pirelli pela morte de 24 trabalhadores por conta de tumores contraídos pela exposição ao amianto em duas fábricas entre as décadas de 70 e 80.

Os ex-dirigentes foram acusados de homicídio culposo agravado e, em seu veredito, o juiz da VI Seção Penal do Tribunal, Raffaele Martorelli, os condenou em primeira instância a penas de entre três e sete anos e oito meses de prisão, informou a imprensa local.

As duas instalações em questão fabricavam pneus e estavam localizadas em Milão.

O tribunal aceitou assim a tese do promotor Maurizio Ascione, que sustentava que ditas mortes por câncer estavam vinculadas à presença de fibras de amianto nessas fábricas.

A empresa anunciou posteriormente em comunicado que reconhecia “com pesar” a sentença e seus responsáveis manifestaram que “têm certeza de que os clientes atuaram corretamente em relação às acusações formuladas contra eles há mais de 25 anos, e serão apresentados recursos”.

Além disso, o juiz condenou os acusados e a Pirelli Tyre Spa ao pagamento de uma indenização de 520 mil euros às partes do processo e ao ressarcimento dos danos sofridos, que deverão ser quantificados em sede civil. A maior parte dos familiares das vítimas já tinha recebido uma indenização de forma paralela ao processo.

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