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Chávez com Baduel, em agosto de 2006: ex-ministro passou de aliado a inimigo | Juan Barreto/AFP
Chávez com Baduel, em agosto de 2006: ex-ministro passou de aliado a inimigo| Foto: Juan Barreto/AFP

Venezuela e Irã devem criar companhia de mineração

A Venezuela e o Irã poderão criar uma companhia de mineração conjunta, estreitando a relação já próxima entre os dois maiores críticos dos Estados Unidos. O presidente venezuelano Hugo Chávez discutiu o projeto de mineração com o iraniano Mahmoud Ahmadinejad durante uma visita a Teerã ontem, de acordo com a agência de notícias estatal da Venezuela.

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Caracas - O general reformado Raúl Isaías Baduel, ex-ministro da Defesa da Venezuela no governo de Hugo Chávez, foi detido ontem por agentes da inteligência militar, no estado de Aragua, centro-norte do país.

O advogado Omar Mora Tosta disse que estava prevista a apresentação hoje do ex-ministro a um tribunal e não havia necessidade desta ação. Mora Tosta apontou que houve "violação de direitos".

O ex-ministro da Defesa se distanciou de Chávez no fim de 2007, quando se opôs ao projeto chavista de reforma constitucional. Baduel é investigado pela Promotoria Militar em um suposto caso de corrupção.

O general Ernesto Cedeño, promotor militar, disse à emissora estatal Venezolana de Televisión (VTV) que Baduel foi detido no cumprimento de um "mandato de prisão" para ser transferido a um tribunal militar em Caracas.

Cedeño afirmou que existem "elementos suficientes" no caso para prender Baduel, por "suposta subtração de fundos" das forças armadas quando foi ministro.

A promotoria militar afirma que quando Baduel era ministro desapareceram 31 milhões de bolívares (R$ 30 milhões) dos fundos militares.

O general da reserva rechaçou as acusações e afirmou que o caso movido contra ele "não tem nenhum sustentação jurídica" e que é "uma perseguição política para me amedrontar e calar".

Baduel passou para a reserva em 2007, logo após ser demitido do cargo de ministro por Chávez. Após quatro meses, ele começou a criticar a reforma constitucional defendida pelo mandatário, que pretendia estabelecer um modelo socialista no país e permitir reeleições sem limites para cargos públicos.

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