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Bangcoc - A Suprema Corte da Tailândia decidiu ontem que o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, deposto há dois anos em um golpe de estado, violou uma lei de conflito de interesses durante seu mandato e o condenou a dois anos de prisão por corrupção.

O tribunal declarou Shinawatra, exilado no Reino Unido e foragido da Justiça tailandesa, culpado de abuso de autoridade para que sua mulher comprasse, em 2003, terrenos estatais a um preço abaixo do valor real.

Pojaman Shinawatra, mulher do ex-líder, foi absolvida. O tribunal anulou a ordem de busca e captura contra ela quando o casal violou, em agosto, a liberdade sob fiança, ao não voltar à Tailândia e viajar a Londres, aproveitando uma autorização para assistir à Olimpíada.

Os juízes decidiram, por cinco votos a quatro, que Shinawatra esteve envolvido na compra de terras feita por sua mulher.

Ao ler a decisão, o tribunal indicou que Shinawatra transgrediu a Ata Nacional Anticorrupção, que proíbe o primeiro-ministro e sua mulher de ter interesses em contratos com empresas estatais que estiverem sob a supervisão do governo.

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