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Viena – Seis semanas após fugir do cativeiro onde viveu por mais de oito anos, a jovem austríaca Natascha Kampusch vai se mudar em breve para um apartamento, como parte de um processo de aprendizagem para "viver como uma mulher normal".

A informação foi dada pelo seu psiquiatra, Max Friedrich, e o investigador policial Gerhard Lang, em declarações publicadas ontem pelo jornal Die Presse.

A jovem, de 18 anos, está atualmente "em uma fase de transição rumo à independência", afirmou Friedrich. "Terá que aprender a viver como uma mulher normal", disse Lang.

Kampusch está internada no Hospital Clínico de Viena, onde, além de ser tratada por uma equipe de psicólogos e psiquiatras, foi submetida a diversas análises médicas.

Em breve, Kampusch se mudará para um apartamento, onde continuará recebendo assistência e onde estará protegida, informou Friedrich, sem dizer a data da mudança nem o lugar.

Enquanto isso, a comissão especial da Polícia encarregada do caso concluiu sua investigação na casa de Wolfgang Priklopil, na localidade de Strasshof, perto de Viena, onde Kampusch esteve reclusa desde março de 1998.

Priklopil, que se suicidou aos 44 anos poucas horas depois da fuga de sua refém, tinha construído debaixo da garagem de sua casa um pequeno recinto de seis metros quadrados para esconder a menina, que na época do seqüestro tinha apenas 10 anos.

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