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Forças de elite do Exército israelense mataram nesta quarta-feira três integrantes da Jihad Islâmica no campo de refugiados palestinos da cidade de Jenin, e as autoridades militares voltaram a impor o toque de recolher em Nablus, enquanto continuaram as batidas na Cisjordânia, com 25 detidos.

Fontes palestinas de Jenin informaram que os israelenses entraram no campo com 20 veículos 4x4 e mataram um chefe da milícia, Ashraf Saadi, e dois de seus presentes, Mohammed abu Nasi e Alá Breiky.

Fontes militares disseram que os três morreram em combate armado com soldados israelenses. Um dos militares foi ferido no ombro.

O Exército israelense, além disso, impôs o toque de recolher no centro antigo de Nablus. Soldados detiveram pelo menos um militante do movimento islâmico Hamas, segundo fontes palestinas da cidade, no norte da Cisjordânia.

Os soldados também detiveram a mãe de outro militante procurado, disseram as fontes de Nablus.

Um porta-voz militar israelense confirmou esta manhã (horário local) a imposição do toque de recolher em Nablus, onde vivem cerca de 50 mil pessoas. Ele explicou que era a continuação da Operação Inverno Quente, que começou no domingo.

- Nunca dissemos que as operações terminaram após a retirada das tropas - disse o porta-voz israelense.

A chefe de serviços médicos de Nablus, Ghazan Hamdan, declarou que os soldados israelenses retornaram à cidade com carros 4x4 e que mantêm sob seu controle os 180 mil habitantes e as áreas dos três hospitais da localidade.

Segundo Hamdan, os soldados detiveram parentes de primeiro grau, e em alguns casos as mulheres de ativistas palestinos procurados que o Exército não conseguiu capturar durante os dois primeiros dias da operação.

A rádio pública israelense informou nesta quarta-feira que o Exército deteve de madrugada (horário local) 25 palestinos.

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