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A cidade de Kona, no Mali, onde na semana passada grupos rebeldes que controlam o norte do país e as forças regulares apoiadas por tropas francesas se enfrentaram, foi tomada totalmente pelo exército do país, confirmou nesta sexta-feira à Agência Efe o vice-prefeito da cidade, Mohammed Touré.

Em uma conversa telefônica, Touré disse que as forças militares apoiadas pela França libertaram a cidade às 18h local de quinta-feira (15h, horário de Brasília).

"Gritamos, aplaudimos e cantamos Mali, Mali, Mali", disse Touré, encorajando "as forças de ordem a continuarem a operação para qual toda cidade de Kona dá as boas-vindas".

"Se realmente terminou, finalmente estamos livres", ressaltou o vice-prefeito de Kona, cidade que em 10 de janeiro caiu em mãos do Ansar al Din, o grupo salafista que lidera a insurgência nas províncias setentrionais do país desde junho.

Sem ainda ter acesso ao número de mortos nas quase duas semanas de duros enfrentamentos, Lassana Yacuba, médico em Sevaré, 60 quilômetros de Kona, indicou à Efe que há mais de cem vítimas, entre feridos e mortos.

As notícias sobre a libertação de Kona foram contraditórias nos últimos dias e depois da ação, após a intervenção na sexta-feira passada das tropas francesas, as autoridades do país europeu reconheceram que a cidade ainda permanecia em maõs dos rebeldes.

Há três dias, as tropas malinesas e francesas tinham controlado quase toda zona e um responsável militar afirmou que estavam tentando controlar os últimos focos de resistência na cidade.

Os grupos rebeldes ainda controlam a cidade de Diabali, localizada na província de Ségou, a 400 quilômetros de Bamaca e onde residem 20 mil pessoas.

Diabali foi tomada no início da semana por homens armados que tinham fugido dos bombardeios da aviação francesa sobre a cidade de Léré, situada mais ao norte, em território dominado pelos grupos salafistas.

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