Mulher chora ao presenciar enfrentamento na cidade de Odessa| Foto: REUTERS/Yevgeny Volokin

Observadores militares da Europa são libertados na Ucrânia

Observadores militares da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE, na sigla em inglês) que eram mantidos reféns há mais de uma semana na cidade de Slovyansk, no leste da Ucrânia, foram libertados pelos militantes pró-Rússia, segundo informou a própria instituição neste sábado.

Os sete membros da OSCE, que vinham da Alemanha, Dinamarca, Polônia e República Checa, foram libertados juntamente com cinco militares ucranianos, de acordo com a agência estatal de notícias russa RIA Novosti, citando o enviado especial do Kremlin, Vladimir Lukin.

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O exército ucraniano e as milícias pró-Rússia entraram em combate neste sábado nas ruas de Kramatorsk, um dos redutos dos insurgentes na região mineradora de Donetsk, no leste da Ucrânia.

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"Avançamos em Kramatorsk. Sob intenso fogo terrorista. Há combates", disse Arsen Abakov, ministro do Interior da Ucrânia, em sua página no Facebook.

Tropas ucranianas cercaram Kramatorsk e Slaviansk, principal reduto das milícias pró-Rússia, segundo Avakov, que pediu para a população civil de ambas as localidades não saírem de suas casas.

"Interceptada uma comunicação por rádio. Deram a ordem a um grupo de terroristas de vestir-se de negro e disparar contra os civis fazendo-se passar por policiais ucranianos. As forças especiais receberam a ordem de abortar essa provocação", acrescentou.

Segundo o Centro Antiterrorista da Ucrânia, cinco soldados teriam morrido na operação contra os insurgentes lançada na madrugada da sexta-feira em Slaviansk, onde os rebeldes controlam vários prédios oficiais.

Fontes da insurgência informaram à agência russa "Interfax" que voltaram a ocorrem combates nas ruas de Kramatorsk, onde franco-atiradores militares estariam no telhado dos edifícios mais altos da cidade.

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As autoridades ucranianas disseram que 46 pessoas morreram no incêndio ocorrido ontem à noite na Casa dos Sindicatos de Odessa, onde os russófonos se refugiaram, e nos violentos enfrentamentos entre ambos os lados na cidade portuária banhada pelo Mar Negro.