O conselho militar que governa o Egito anunciou na segunda-feira que o Exército realizará uma cerimônia para entregar o poder ao presidente eleito pelo país no final de junho, informou a agência de notícias estatal Mena.
A Irmandade Muçulmana disse que seu candidato Mohammed Mursi, de 60 anos, ganhou a votação contra o rival militar Ahmed Shafik, de 70 anos, cuja campanha recusou-se a reconhecer a derrota e acusou Mursi de "sequestras as eleições".
"O Exército irá entregar o poder para o presidente eleito em uma grande cerimônia no final do mês que o mundo inteiro irá testemunhar", disse o general Mohamed El Assar, membro do conselho militar que comanda o país, segundo a agência Mena. "O Egito é um país democrático moderno que preserva todos os valores democráticos".
Os resultados oficiais ainda serão anunciados e o despacho da Mena não citou o nome do novo presidente. É o primeiro comentário do conselho militar sobre a votação desde que resultados iniciais saíram no início da manhã.
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta
Deixe sua opinião