Em uma medida aparentemente voltada para neutralizar os críticos e uma potencial oposição, a nova junta do Exército da Tailândia ordenou que dezenas de ativistas, acadêmicos e jornalistas se entreguem às autoridades militares.
Em uma ordem militar transmitida no início deste sábado (24), a junta convocou mais 35 pessoas, incluindo políticos, ativistas e, pela primeira vez, acadêmicos e alguns jornalistas.
A junta também ordenou que bancos congelem os bens de dois políticos na lista, incluindo o ministro da Educação deposto e o chefe do partido que estava no poder.
Os líderes, que já estão mantendo a maior parte do governo, deposto em um golpe na quinta-feira, em locais secretos, disseram que manterão a ex-primeira-ministra Yingluck Shinawatra e outras autoridades sob custódia por até uma semana para dar-lhes tempo "para pensar" e manter o país calmo.
Dois dias depois de o Exército tomar o poder no primeiro golpe do país em oito anos, a junta também enfrentou protestos em diversas partes do país diante da crescente preocupação com as intenções da liderança. Também neste sábado os militares dissolveram o Senado, a última instituição democrática em funcionamento, e absorveu seus poderes legislativos.
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