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Moscou – A explosão de um ônibus ontem em Togliatti, na região central da Rússia, deixou oito mortos e mais de 60 feridos. As autoridades consideram a possibilidade da explosão, a segunda em uma semana no país, ter sido um ataque terrorista de um homem-bomba.

A Rússia terá eleições parlamentares no dia 2 de dezembro. Em 1999, em período também pré-eleitoral, houve uma série de atentados pelo país, os quais mataram cerca de 300 pessoas. O governo também investiga, porém, a hipótese de a explosão estar vinculada à disputa de grupos mafiosos locais.

Também ontem, a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) alertou para a imposição russa de restrições "sem precedentes’’ ao trabalho da missão de observação que pretende monitorar as eleições parlamentares.

Moscou reduziu o número permitido de observadores para entre 300 e 400, dos quais apenas 70 são europeus, diferentemente dos quase 1.200 observadores e cerca de 400 europeus das últimas eleições, em 2003.

Os EUA também se mostraram "preocupados e decepcionados’’ com a decisão russa. O Kremlin rebateu, afirmando que as eleições, em que o presidente Putin concorrerá a uma vaga no Parlamento, são "uma questão de soberania do país’’.

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