O número de mortos deixados por uma explosão em uma mesquita de Damasco chegou a 42, de acordo com informações do Ministério da Saúde. Entre os mortos estão o clérigo alauita Mohammed al-Buti, 84 anos, aliado do ditador Bashar Assad.
De acordo com a TV oficial, a explosão na mesquita foi causada por "um terrorista suicida", maneira como o regime se refere aos rebeldes que lutam, há dois anos, para depor Assad.
O terrorista detonou a bomba dentro do templo, que estava lotado para a oração noturna de ontem. Até o fechamento desta edição não havia confirmação sobre a autoria do ataque. O regime sírio impede que a mídia, principalmente a internacional, atue livremente no país.
Com a morte do clérigo, os alauitas, vertente do xiismo a que pertence Assad, perdem uma de suas principais influências religiosas. Além da publicação de livros sobre o islamismo, ele aparecia com frequência na televisão em mensagens religiosas e discursos de apoio a Assad.
Os alauitas controlam o país desde 1973, quando o pai de Bashar, Hafez Assad, assumiu o governo.
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