Pelo menos 11 pessoas morreram e 126 ficaram feridas em uma explosão ocorrida no horário de pico vespertino, ontem, no metrô de Minsk, capital da Bielo-Rússia. Sem entrar em detalhes, o subprocurador-geral do país, Andrei Shved, qualificou a explosão como um "ato terrorista". O presidente da Bielo-Rússia, Alexander Lukashenko, não mencionou a causa da explosão ocorrida na estação Oktyabrskaya, mas sugeriu o envolvimento de forças externas no episódio
Lukashenko disse que não descarta a possibilidade de se tratar de um "atentado organizado no exterior". No poder há quase duas décadas e alvo constante de críticas por parte de potências ocidentais, o líder bielo-russo declara com frequência que forças externas tentam desestabilizar seu governo. "Os sinais externos e os ferimentos das pessoas apontam para um ato de terror", afirmou mais cedo um agente dos serviços locais de segurança sob a condição de anonimato.
Um repórter da Associated Press que esteve no local da explosão, ocorrida no fim da tarde, viu vários feridos sendo retirados da estação e levados a hospitais. Pelo menos um deles havia perdido as pernas na explosão.
A estação Oktyabrskaya é uma das mais importantes do metrô de Minsk, na intersecção das duas linhas do metrô da cidade. Segundo testemunhas, a explosão ocorreu quando os passageiros saíam de um trem no horário de pico da tarde.
A explosão teria sido causada por uma bomba deixada no último vagão do comboio e teria aberto uma "cratera enorme" na linha férrea, segundo uma testemunha.
A estação Oktyabrskaya fica a apenas 100 metros do palácio do presidencial.
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