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Explosões de carros-bomba mataram neste domingo pelo menos 62 pessoas no Iraque, ao mesmo tempo em que o Primeiro-ministro do país, Nuri al-Maliki, se preparava para uma visita à Casa Branca numa tentativa de frear a escalada da violência no país.

Duas explosões separadas provocaram a morte de 42 civis em uma zona pobre da capital, uma espécie de cartel das milícias xiitas.

Os ataques aconteceram um dia depois da reunião inaugural de um comitê para o desenvolvimento de estratégias de reconciliação para as facções étnicas e religiosas do Iraque, que terminou sem significativos resultados.

Outro carro-bomba explodiu na cidade de Kirkuk, matando pelo menos 20 civis. Curdos, árabes e outros grupos lutam pelo controle da cidade, próxima a uma região petrolífera.

No Leste de Bagdá, veículos ficaram destroçados e mostravam a magnitude de explosões que provocaram a morte de 34 pessoas. Algumas testemunhas disseram que um suicida dirigia uma pequena caminhonete, mas o Ministério de Defesa disse que a explosão foi causada por um carro-bomba.

Uma outra bomba foi colocada perto da calçada de uma rua e matou oito pessoas.

- Se isto não é uma guerra civil, então não sei o que é - disse um funcionário do governo, desmentindo que os meios de comunicação estejam exagerando ao reportar perigos e a violência no país. As Nações Unidas já disseram que cerca de 100 pessoas por dia morrem no Iraque.

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