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Vítimas são resgatadas. Autoridades revelaram não ter explicação imediata para os ataques | REUTERS/Joseph Okanga
Vítimas são resgatadas. Autoridades revelaram não ter explicação imediata para os ataques| Foto: REUTERS/Joseph Okanga

Explosões na região litorânea do Quênia mataram pelo menos três pessoas e feriram outras sete neste sábado. Em uma delas, uma granada foi detonada em um ponto de ônibus em Mwembe Tayari, na cidade queniana de Mombasa.

Separadamente, uma sacola com dispositivo explosivo improvisado foi avistada perto do Hotel Reef, em Nyali, por transeuntes que descobriram a tempo de se protegerem da explosão, informou o Ministério de Interior, sem citar fatalidades. Autoridades revelaram não ter explicação imediata para os ataques.

Ranjit Sondhi, diretor do hotel Reef, comentou que o edifício não foi danificado e que a explosão aconteceu perto de uma praia pública. Inicialmente, o ministério havia dito que a explosão ocorreu no portão do hotel, mas o porta-voz do órgão, Mwenda Njoka, depois esclareceu que tinha acontecido na praia.

O Quênia tem sido atingido por uma onda de atentados desde que enviou, em 2011, tropas à vizinha Somália para combater militantes al-Shabaab. Rebeldes ligados à Al-Qaeda prometeram realizar ataques terroristas em solo queniano para se vingarem da presença de soldados na Somália.

Desde o mês passado, o Quênia tem conduzido uma operação de segurança em resposta à onda de violência. Em abril, um carro-bomba explodiu do lado de fora de uma delegacia em Nairóbi matando dois policiais e dois homens de origem somali dentro do veículo. A polícia havia parado o motorista do carro por dirigir do lado errado da estrada. Três somalis foram detidos pela explosão e serão julgados na próxima semana.

Milhares de pessoas, principalmente da Somália, foram presas na operação que tem sido fortemente criticada por grupos de Direitos Humanos.

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