O embaixador da Líbia em Harare, Taher Elmagrahi, que na última terça-feira recebeu do Governo do Zimbábue 72 horas para deixar o país por apoiar os rebeldes líbios, cumpriu nesta sexta com o prazo e saiu do território zimbabuano, informou a rádio local ZBC.
Elmagrahi teve que se transferir para a vizinha Botsuana, depois de não ter podido tomar um voo devido à greve de pilotos mantida na companhia aérea nacional do Zimbábue.
O ministro de Exteriores zimbabuano, Simbarashe Mumbengegwi, deu na terça-feira passada três dias para Elmagrahi para abandonar o país por reconhecer o Conselho Nacional de Transição (CNT) como nova autoridade legítima da Líbia.
O diplomata chegou a retirar de sua embaixada a bandeira verde do regime de Kadafi e colocou a tricolor vermelha, preta e verde dos rebeldes.
"Essa ação representa os desejos da maioria do povo líbio e a mudança que elegeu e que representa o CNT", declarou Elmagrahi. No entanto, essa mudança de lealdade foi criticada pelo Governo do Zimbábue, que, em linha com a política da União Africana (UA), não reconhece o Conselho.
- Conselho líbio recebe recursos e reafirma meta democrática
- Turquia reabre embaixada na Líbia
- Rebeldes prometem eleger Conselho em 8 meses
-
Congresso impõe derrotas ao governo, dá recado ao STF e reafirma sua autonomia
-
Humilhação e traições: derrota histórica de Lula no Congresso; acompanhe o Sem Rodeios
-
Governo Lula tem pior nível de aprovação desde o início do mandato, aponta pesquisa
-
É difícil fazer negócios aqui: ranking põe Brasil entre as economias mais complexas do mundo