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Eurocéticos ganham espaço e ameaçam bloco | Leonhard Foeger/Reuters
Eurocéticos ganham espaço e ameaçam bloco| Foto: Leonhard Foeger/Reuters

Partidos contrários à União Europeia e de extrema direita tiveram ganhos significativos nas eleições para o Parlamento Europeu em alguns países, segundo pesquisas de boca de urna e números oficiais. O resultado representa uma derrota às instituições de Bruxelas, aos governos nacionais e aos principais partidos políticos da Europa.

A derrota dos maiores partidos foi particularmente forte na França, no Reino Unido na Grécia e na Dinamarca, onde eurocéticos conquistaram a maior parte dos votos. Centristas no geral, os partidos pró-Europa ainda devem ter ampla maioria na nova legislatura, que toma decisões sobre as leis da UE com governos nacionais. No entanto, a oposição – agora mais forte – pode complicar a aprovação de medidas quando os maiores partidos estiverem divididos, inclusive em relação ao acordo de livre comércio com os EUA.

As primeiras eleições europeias após anos de crise foram vistas como um sinal da falta de popularidade dos programas de resgate e austeridade que afetaram mais de 500 milhões de pessoas e algumas das maiores economias do mundo. O novo Parlamento terá que encontrar maneiras de impulsionar a economia do bloco e lidar com questões controversas, como a imigração.

Cerca de 43% dos eleitores foram às urnas – o mesmo comparecimento de 2009, segundo projeções iniciais do Parlamento. A oposição dos eleitores às medidas de austeridade adotadas por diversos governos da UE ficou particularmente escancarada em Portugal e na Espanha.

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