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Tropas norte-americanas fizeram a retirada de funcionários da embaixada no Sudão do Sul | U.S. Marines/Reuters
Tropas norte-americanas fizeram a retirada de funcionários da embaixada no Sudão do Sul| Foto: U.S. Marines/Reuters

As facções opositoras do Sudão do Sul realizaram reuniões preliminares ontem, antes do início das negociações oficiais, que começam hoje na Etiópia. Dina Mufti, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores etíope, disse que as reuniões introdutórias foram necessárias para superar as diferenças dos grupos antes do início das negociações diretas.

Em território sul-sudanês, os dois lados continuam a lutar. A embaixada dos Estados Unidos em Juba, a capital, informou ontem que o Departamento de Estado ordenou uma nova retirada de funcionários do país e organizou um novo voo de evacuação em razão da piora no conflito, além de pedir que todos os seus cidadãos deixem o mais jovem país do mundo.

"O Departamento de Estado ordenou uma nova retirada de funcionários da embaixada dos Estados Unidos em Juba em razão da deterioração da situação de segurança", disse a embaixada em comunicado. "Continuamos a pedir aos cidadãos norte-americanos no Sudão do Sul que saiam do país."

O governo do Sudão do Sul declarou estado de emergência em Unity e Jonglei, dois Estados cujas capitais estão sob controle rebelde. Na quinta-feira, o governo central advertiu que os rebeldes leais ao ex-vice-presidente Riek Machar estavam se preparando para marchar até Juba. Atualmente eles estão em Bor, capital de Jonglei, palco de violentos confrontos entre tropas do governo e rebeldes. As Forças Armadas sul-sudanesas informaram que enviaram reforços para Bor, que fica a 120 quilômetros de Juba.

Disputa

O Sudão do Sul registra tensões étnicas e luta de poder com o partido governista, que se intensificaram depois do presidente Salva Kiir ter demitido Riek Machar do cargo de vice-presidente em julho. Os rebeldes apoiam Machar, que atualmente é um fugitivo, procurado pelos militares. O Sudão do Sul se separou de forma pacífica do Sudão em 2011.

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