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A empresa de baterias para carros híbridos e elétricos A123 Systems pediu falência ontem, horas antes do segundo debate entre o presidente democrata Barack Obama e o republicano Mitt Romney.

A falência deve virar uma arma da oposição republicana contra a política do presidente Obama na reta final da campanha presidencial.

A A123 recebeu em 2009 US$ 249 milhões (R$ 500 milhões) de um programa federal lançado por Obama para estimular energias renováveis, que investiu cerca de US$ 90 bilhões em empresas de energia solar e eólica, entre outras. Em troca do financiamento federal, a empresa prometera criar 38 mil vagas.

Romney já atacara o presidente no primeiro debate, dizendo que a política ambiental do governo discriminava o "carvão limpo" e o petróleo para estimular "fracassos".

Antes da A123, outras empresas agraciadas com o pacote de estímulo também pediram falência, como Solyndra, AboundSolar e Ener Del. As empresas falidas tomaram US$ 813 milhões (R$ 1,6 bilhão) em financiamento.

O governo se defendeu: "A estratégia de maior risco é ficar de fora e não competir pelas novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas", afirmou Dan Leistikow, porta-voz do Departamento de Energia, em seu blog.

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Na maioria das pesquisas, Obama tem pequena vantagem, mas a decisão acaba ficando nas mãos de alguns poucos estados – como a eleição é feita por um Colégio Eleitoral, os votos dos chamados estados-pêndulo podem definir o candidato vitorioso.

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