A família de Roberto Laudisio Curti, de 21 anos, decidiu ficar em silêncio até a divulgação do resultado final das investigações sobre as circunstâncias da morte do jovem brasileiro, ocorrida na madrugada de domingo em Sydney, na Austrália. O brasileiro foi morto após a polícia atingi-lo com disparos de Taser - pistola de eletrochoque.

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A família da vítima já deve saber resultados prévios dos exames de necropsia e de toxicologia de Roberto, realizados pela polícia do Estado de Nova Gales do Sul, apontam informações não oficiais. O diálogo entre responsáveis pelas investigações e Ana Luisa Laudisio, irmã de Roberto que vive em Sydney, segue sigiloso. A família também pediu discrição a amigos e colegas.

Apesar da estratégia de silêncio, a imprensa australiana continua a destacar o suposto roubo do pacote de biscoito praticado por Roberto e a suspeita do uso de drogas por ele. As autoridades locais prosseguem defendendo publicamente as armas de choque e a conduta policial.

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As duas irmãs de Roberto divulgaram nesta quinta-feira uma nota, em inglês e em português, após reunião com o cônsul-geral do Brasil, Américo Dyott Fontenele."Entendemos que as autoridades competentes estão realizando uma investigação sobre o que aconteceu e aguardamos as conclusões", escreveram. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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