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As famílias de dois dos supostos homens-bomba relacionados aos ataques de Londres disseram estar assoladas pelos atentados e insistiram aos britânicos que ajudem a polícia a combater a rede de terroristas.

A família do possível terrorista Mohammed Sidique Jan, de 30 anos, divulgou neste sábado um comunicado expressando suas "condolências mais profundas e sinceras" pelas vítimas dos ataques da semana passada contra o sistema de transporte público de Londres. Manifestou ainda, que Jan deve ter sido submetido a uma "lavagem cerebral" e pediu à polícia que "desmascare as redes terroristas que recrutam e preparam nossos filhos para que realizem semelhantes maldades". O comunicado foi difundido pela polícia de West Yorkshire.

Embora a polícia metropolitana não identifica Jan como um dos supostos atacantes suicidas, várias informações divulgadas na imprensa sugerem que ele foi o responsável pelo atentado à estação de metrô Edgware Road.

Ontem, a família de Hasib Hussain, a quem a polícia identificou como um dos atacantes, se declarou chocada pelos atentados e disse que não sabia que o jovem de 18 anos havia participado deles. "Não tínhamos conhecimento de suas atividades", declarou sua família, acrescentando que se soubessem, poderiam tê-lo detido. "Insistimos a todos que tenham informações sobre os fatos, que cooperem plenamente com as autoridades", afirmou.

Foi a mãe de Hussain que deu uma pista chave aos investigadores quando os chamou na noite dos ataques para informá-los sobre o desaparecimento de seu filho. A descrição que ela deu sobre a roupa que Hussain usava naquele dia ajudou a polícia a concluir que ele era o possível atacante do ônibus. Nessa explosão morreram 14 pessoas.

"Nós, a família de Hasib Mir Hussain, estamos devastados pelos fatos dos últimos dias. Hasib era um jovem querido e normal que não nos causava preocupações e por isso temos dificuldade para assimilar isto", declarou em comunicado.

A explosão do ônibus número 30 ocorreu quase uma hora depois que haviam explodido três trens subterrâneos. Os investigadores ainda não sabem o que Hussain fez durante esse período ou quando subiu no ônibus.

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