Cinco famílias de refugiados sírios que receberam asilo no Uruguai no ano passado protestaram em frente à presidência uruguaia nesta segunda-feira (7), exigindo ser autorizados a deixar o país sul-americano em busca de melhores empregos, mesmo de volta ao Oriente Médio.
- Casa de Refugiados recebe imigrantes sírios em Curitiba
- França e Reino Unido vão receber 44 mil refugiados
- Papa deve mudar prazos para nulidade de casamentos
O Uruguai aceitou em outubro do ano passado 42 sírios que fugiram da guerra, mas as famílias dizem que o governo falhou no cumprimento da promessa de bons rendimentos.
“Eu não tenho medo de voltar para o Líbano”, disse Aldees Maher, de 36 anos, cuja família inicialmente procurou segurança em um campo de refugiados na fronteira com a Síria. “Eu quero um lugar que garanta a mim e a minha família uma vida”, afirma.
Os protestos ocorrem em um momento em que a Europa se esforça para lidar com números recordes de pedidos de asilo de pessoas que estão fugindo dos conflitos na Síria, Iraque e Afeganistão, e ilustra o desafio das nações anfitriãs na integração de refugiados muitas vezes carentes.
No Uruguai, os refugiados recebem moradia, assistência médica, educação e apoio financeiro do governo.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo