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As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) disseram que se o governo local insistir nos resgates dos seqüestrados pela via armada, será cancelada a possibilidade do acordo humanitário, e reiteraram que não haverá libertação unilateral.

O anunciou foi feito pelo porta-voz das Farc, Luis Edgar Devia, conhecido como "Raúl Reyes", ao responder a uma pergunta do telejornal "Notícias Um", no qual ressaltou que se o presidente colombiano Álvaro Uribe cumprir o que disse no final de janeiro, a troca não será possível.

Reyes se referia a uma declaração de Uribe na qual assegurava que a polícia será decisiva em 2007 para capturar líderes da guerrilha, algo crucial para resgatar os seqüestrados.

Além disso, destacou que as palavras de Uribe ratificam suas políticas de guerra com as quais privilegia o resgate pela força e às custas das vidas dos prisioneiros, ao tempo que cancela indefinidamente a possibilidade de um acordo humanitário.

O comando guerrilheiro insistiu em que a tentativa de libertação pela força será um risco para a vida dos seqüestrados em poder das Farc.

Acrescentou que os rebeldes não libertarão unilateralmente os reféns doentes, pois têm suas própria infra-estrutura médica que forneceria a eles os remédios que necessitam.

No sábado, o presidente Uribe reiterou que o governo está disposto a uma troca razoável, mas não descartou a tentativa de resgate pelas forças do Estado.

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