A Colômbia informou neste sábado que a maior guerrilha esquerdista do país, as Farc, tem uma presença ativa no Equador e afirmou que demonstrará diante da Comissão Interamericana de Direitos Humanos que cidadãos desse país possuem laços com o grupo, que é considerado "terrorista".
O anúncio foi realizado depois que o governo do presidente do Equador, Rafael Correa, acusou a Colômbia diante da comissão pela morte de Franklin Aisalla, em um bombardeio no território equatoriano onde morreu o líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Raúl Reyes.
A resposta ameaça piorar ainda mais a relação conflituosa entre o governo colombiano de tendência direitista de Álvaro Uribe e o de inclinação socialista de Correa.
"A Colômbia fornecerá as evidências que demonstram o vínculo de outros cidadãos equatorianos com as Farc e a presença ativa deste grupo terrorista do outro lado da fronteira colombiana", informou um comunicado do Ministério das Relações Exteriores colombiano.
Reyes morreu em um bombardeio realizado pela Colômbia na zona de selva do Equador em 1o de março de 2008, o que causou a ruptura das relações diplomáticas de ambas as nações, que dividem uma fronteira de 586 quilômetros.
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