A libertação de dois militares sequestrados pelas Farc e a entrega dos restos mortais de um policial morto em cativeiro poderiam acontecer em fevereiro se o governo da Colômbia publicar um protocolo garantindo a segurança do processo, anunciou no domingo uma senadora.

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A legisladora do Partido Liberal Piedad Córdoba disse que uma vez cumprido esse requisito as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) procederão, possivelmente antes do fim de fevereiro, para liberar o sub-oficial Pablo Emilio Moncayo e o soldado Josué Daniel Calvo.

O tema da libertação dos militares estava congelado desde dezembro como consequência do sequestro e posterior assassinato do governador do Departamento de Caquetá por parte da guerrilha.

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A dirigente política, que conta com autorização do governo do presidente Alvaro Uribe, disse que no mesmo processo a guerrilha poderia entregar os restos do major da polícia Julián Ernesto Guevara, e cumprir com uma declaração que fez há 10 meses mas que ainda não foi efetivada.

"Estão pedindo um documento público onde se dão informações dos protocolos de segurança. Neste mês, se não houver nenhuma dificuldade com os protocolos de segurança, estaria realizando a libertação", disse Córdoba a jornalistas.

A senadora assegurou que o Brasil será o país que garantirá a realização do acordo, como ocorreu em fevereiro de 2009 quando as Farc entregaram quatro membros das Forças Armadas e dois dirigentes políticos que estavam sequestrados há anos na selva.

Mas essa entrega dos membros das Forças Armadas se viu entorpecida por sobrevoos de aviões militares sobre a floresta, que estiveram a ponto de fazer fracassar a missão humanitária.

A dirigente política defendeu que com os protocolos de segurança se busca evitar incidentes que ponham em risco a operação humanitária para libertar os dois reféns e receber os restos mortais do oficial da polícia.

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