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Interior do Museu do Ar e Espaço do Instituto Smithsonian: o museu é incrível, mas não pode limitar a liberdade religiosa
Interior do Museu do Ar e Espaço do Instituto Smithsonian: o museu é incrível, mas não pode limitar a liberdade religiosa| Foto: Pixabay

Uma notícia de Washington. A segurança dos museus não deve assediar e menosprezar os visitantes. Isso está entre os Dez Mandamentos do bom protocolo de um museu. O Smithsonian, instituto em Washington D.C., certamente cometeu uma grande confusão quando expulsou um grupo de estudantes de segundo grau do Museu do Ar e Espaço porque eles usavam chapéus com uma mensagem pró-vida.

Raramente fico chocado, mas o que o Smithsonian fez é terrível. Ainda mais com um grupo de adolescentes.

Não há nenhuma dúvida sobre os fatos. Um grupo de 12 alunos da escola "Our Lady of the Rosary High School" [Escola Secundária Nossa Senhora do Rosário] de Greenville visitou o Museu Smithsonian depois de participar da Marcha pela Vida em Washington em 20 de janeiro. Eles usavam gorros azuis nos quais se lia "Rosary Pro-Life" [Rosário Pró-Vida]. Dois guardas e, ao que parece, um supervisor uniformizado, disseram aos adolescentes que o museu era uma "zona neutra" e que eles precisavam tirar os gorros ou sair.

Os adolescentes sabiam que estavam em um prédio público e acreditaram que a Primeira Emenda os protegia — a eles e seus gorros. Eles são bem instruídos. Os gorros expressavam uma opinião, mas eram também uma medida de segurança para facilitar a identificação do grupo e mantê-los juntos. Os adolescentes disseram que tirar os gorros não era uma opção, e saíram pela porta.

"Pedir aos visitantes que retirem adereços e roupas não está dentro de nossas políticas ou protocolos", disse Alison Wood, diretora adjunta de comunicações do museu. É bom saber que essa prática é proibida. "Providenciamos treinamento imediato para evitar uma reincidência deste tipo de incidente".

O que aconteceria se a equipe de segurança do Museu Smithsoniano expulsasse adolescentes negros usando bonés com a logo "Black Lives Matter"? Será que algum de nós poderia imaginar a conflagração? Cada pessoa de esquerda gritando, engolidas por sua própria piedade? Não, não podemos nem imaginar. Mas certamente aconteceria, seria ensurdecedor, e a mídia cobriria os protestos 24 horas por dia, sete dias por semana.

Mas tudo tem um lado positivo. Eles ficariam roucos.

Não sou cruel e não acho que os guardas devam ser demitidos. Eles são sindicalizados, portanto são imunes, de qualquer forma, exceto em casos de assassinato. "Reciclagem imediata" é uma boa ideia, assim como uma investigação externa. Se um supervisor não sindical teve um papel nisto, ele ou ela deveria ser demitido e direcionado para um emprego na Planned Parenthood [organização abortista americana].

O maior problema é o zeitgeist que estas pessoas absorveram. Pode ser em Washington, ou o Smithsonian, ou ambos, mas um culto de intolerância, desrespeito e coerção parece governar lugares que pertencem a todos. Existe um teste político para a contratação? Evidentemente, há um para os visitantes.

Brünnhilde de Wagner e suas irmãs Valquírias – todas as oito – são faróis de integridade. Será que elas devem ser convocadas para lidar com o ato do Smithsonian? Pelo menos elas não fazem bullying com os adolescentes.

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©2023 National Review. Publicado com permissão. Original em inglês.
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