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O ex-presidente cubano Fidel Castro condenou nesta segunda-feira a Otan por seu papel na derrubada do líder líbio Muamar Kadafi, dizendo que a "brutal aliança militar se tornou o mais pérfido instrumento de repressão que a história da humanidade conheceu".

Fidel, de 85 anos, também manifestou indignação pela morte de Kadafi na semana passada e o tratamento dado posteriormente a seu corpo, dizendo que ele foi "sequestrado e exibido como um troféu de guerra, uma conduta que viola os princípios mais elementares das normas muçulmanas e de outras crenças religiosas".

Os comentários foram publicados na mídia estatal cubana, em uma das colunas de opinião que Fidel escreve desde que ficou doente, cinco anos atrás, e transferiu a presidência a seu irmão mais novo, Raúl Castro, em 2008.

Fidel criticou desde o começo a intervenção da Otan na Líbia e elogiou Kadafi, seu amigo, por sua resistência.

Ele também qualificou a Otan como um instrumento de seu inimigo ideológico de longa data, os Estados Unidos.

Os comentários de Fidel foram os primeiros vindos de Cuba desde a morte de Kadafi.

No mês passado, o governo cubano retirou seus diplomatas da Líbia e afirmou que não iria reconhecer o Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio ou qualquer governo estabelecido no país com a ajuda da intervenção estrangeira.

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