• Carregando...
Bandeiras são hasteadas a meio mastro em Washington, após o presidente Barack Obama decretar luto pelo massacre na escola de Newtown | Win McNamee/Getty Images/AFP
Bandeiras são hasteadas a meio mastro em Washington, após o presidente Barack Obama decretar luto pelo massacre na escola de Newtown| Foto: Win McNamee/Getty Images/AFP

Pai de atirador de Connecticut diz estar em choque

Não é só a polícia que busca os motivos que levaram Adam Lanza, de 20 anos, a matar 27 pessoas - incluindo 20 crianças e sua mãe - na última sexta-feira, a família do atirador também procura respostas. Na noite de sábado, o pai do jovem, Peter Lanza, divulgou um comunicado em que diz estar em "choque".

Leia a matéria completa.

EUA: polícia confirma Adam Lanza como autor do massacre

A polícia de Connecticut confirmou oficialmente neste domingo (16) que o jovem que matou 26 pessoas em uma escola do ensino fundamental de Newtown, incluindo 20 crianças, era Adam Lanza, 20 anos, que cometeu suicídio.

Leia a matéria completa.

Conheça vítimas do massacre de Connecticut

Nas últimas décadas, os EUA foram palco de vários massacres em instituições de ensino, mas nenhum tinha entre as vítimas crianças tão novas quanto às mortas por Adam Lanza, de 20 anos, na última sexta-feira, na escola primária Sandy Hooks, em Connecticut. Adam matou a própria mãe, Nancy, pegou suas armas e seu carro e invadiu o colégio, onde assassinou outras 26 pessoas, sendo 20 crianças de 6 e 7 anos. Conheça um pouco da história de algumas das vítimas da chacina.

Leia a matéria completa.

Relembre outros ataques ocorridos nos EUA

De maio de 1998 a dezembro deste ano, foram 44 atentados nos Estados Unidos.

Leia a matéria completa.

  • Área é isolada no entorno da Sandy Hook Elementary School, em Newtown, onde ocorreu o massacre
  • A emoção tomou conta de todos nos arredores da escola onde houve o massacre
  • Durante pronunciamento, o presidente dos EUA, Barack Obama, se emocionou ao falar do massacre na escola de Newtown
  • Pessoas fizeram vigílias por todo os EUA em homenagem às vítimas
  • Apoiadores do controle de venda de armas nos EUA fizeram manifestação diante da Casa Branca, em Washington, após massacre que matou 27 em Connecticut
  • Crianças aguardam no lado de fora da escola primária Sandy Hook, onde ocorreu um tiroteio nesta sexta-feira, em Newtown, Connecticut, nos Estados Unidos
  • Muitos pais correram para a Sandy Hook Elementary School, em Newtown, Connecticut, para resgatar seus filhos após o tiroteio ocorrido na escola
  • Criança é retirada da escola primária em Newtown, onde atirador abriu fogo contra estudantes
  • Socorrista acalma criança após tiroteio em escola primária nos EUA
  • Uma aglomeração de veículos se formou em frente à escola onde houve o tiroteio
  • Familiares de alunos da Sandy Hook Elementary School se reúnem em frente ao prédio da escola, onde houve o tiroteio
  • Crianças são retiradas da escola após o tiroteio
  • Foto de arquivo de Peter Lanza, pai do atirador

"A professora de música abriu a salinha anexa, onde ficam os instrumentos musicais, colocou todas as crianças sentadinhas ali e se escondeu com elas lá dentro. Por isso a minha filha está viva."

O mecânico carioca Arnaldo Porto rememora a experiência da filha Gabriela, 9, na escola primária de Sandy Hook, onde o atirador Adam Lanza, 20, matou 20 crianças e seis adultos antes de se suicidar, na sexta-feira.

Veja imagens da tragédia em Newtown

Gabriela ouviu um tiro pelo sistema de alto-falante da escola. Rapidamente, a professora trancou a porta da sala e escondeu as crianças, que começaram a chorar, assustadas. A professora pediu que todas ficassem caladas e deu balas para elas.

"Recebemos um comunicado automático dizendo que a escola havia sido fechada, uma emergência. Isso já aconteceu algumas vezes antes, eu estava tranquilo pela manhã", conta Arnaldo.

"Só que ligaram depois para a Alessandra, minha mulher. Uma americana dizia que estava com minha filha e outras crianças no Corpo de Bombeiros e que era para buscá-la. Como eu estava em casa, fomos buscá-la os dois."

O casal viu vários carros policiais cercando a escola e o vizinho Corpo de Bombeiros, em uma pequena colina cercada por um bosque.

"Foi difícil chegar: todos os pais, de uns 600 alunos, correndo para saber o que aconteceu. Começamos a ouvir sobre um atentado, mas ninguém tinha a menor ideia da gravidade. Tive que preencher um papel de que estava retirando a minha filha, para o controle deles. Fiquei meia hora nos bombeiros."

Só ao voltar para casa é que o pai teve a dimensão do que aconteceu e começaram a falar das 20 crianças e das professoras assassinadas.

De olhos fechados

A filha estuda desde os cinco anos na escola e está em seu último ano ali -o estabelecimento só oferece aulas do jardim da infância à quarta série, onde ela estuda agora.

Segundo o pai, a escola é uma das melhores do país e já ganhou vários prêmios. Ele esteve lá no dia anterior para um ensaio aberto de um show musical que a professora que salvou sua filha preparava.

O pai diz que a filha escapou por uma saída alternativa e não passou pelo local do massacre -a polícia abriu a sala e as crianças saíram de olhos fechados, em fila."Cada série ocupa um corredor inteiro naquele grande quadrado que forma a escola. Felizmente, ela não viu aquela tragédia, mas ficou com muito medo, é claro."

Pelo que a filha contou, um alarme soou pela manhã e, pelo alto-falante, uma mulher falou que havia algo estranho acontecendo. Logo a voz se interrompeu. Para Porto, a mulher foi atingida.

O casal brasileiro tem dois filhos nascidos nos EUA: Gabriela e um irmão mais velho. Alessandra trabalha como babá, e Arnaldo, numa oficina.

Ontem, Peter Lanza, o pai do atirador, expressou condolências aos familiares das vítimas: "Como muitos de vocês, estamos entristecidos e tentando extrair algum sentido do que aconteceu".

Veja imagens da tragédia em Newton

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]