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María Gabriela foi citada como uma possível sucessora de Hugo Chávez na presidência da Venezuela | Miguel Gutiérrez / EFE
María Gabriela foi citada como uma possível sucessora de Hugo Chávez na presidência da Venezuela| Foto: Miguel Gutiérrez / EFE

Durante o governo de Hugo Chávez, María Gabriela desempenhou muitas vezes o papel de primeira-dama, após a separação do pai. Agora, o presidente Nicolás Maduro nomeou a filha de seu antecessor embaixadora assistente da Venezuela nas Nações Unidas. O anúncio foi feito na quarta-feira (13), durante um ato em apoio ao povo palestino.

Durante a cerimônia na Praça Bolívar, o chanceler Elías Jaua deu a notícia. María Gabriela - que estava a seu lado no palanque, assim como o chanceler palestino, Riad Malki, e o prefeito de Caracas, Jorge Rodríguez - foi então focalizada pela TV estatal e aplaudida pelo público.

Será a primeira experiência de "Gaby", como os chavistas a chamam, em um cargo oficial. Sua irmã mais velha, Rosa Virginia, mulher do vice-presidente Jorge Arreaza, já é a responsável pela Misión Milagro, um dos programas de assistência social do governo e que atende a pessoas com problemas de visão.

María Gabriela é formada em jornalismo e ficou mais conhecida em 2002, durante a tentativa de golpe contra o pai. Foi ela quem denunciou, através de uma TV cubana, que Chávez não havia renunciado e que estava preso. Durante a doença do então presidente venezuelano, seu nome foi citado como uma possível sucessora.

Rosa Virginia e, agora, María Gabriela, não são as únicas ligadas ao governo. Adán Chávez, irmão do falecido presidente, é governador do estado de Barinas; o outro irmão, Asdrúbal, é um dos vice-presidentes da estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA); e o pai, Hugo de los Reyes Chávez, foi governador de Barinas por três mandatos.

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