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Um tribunal de Tel Aviv acusou neste domingo Omri Sharon, filho do primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, de desvio de fundos e malversação. Em julho, o processo havia sido suspenso pelo promotor Menajem Mazuz, à espera da aprovação por parte do Parlamento de uma lei que anulasse, automaticamente, a imunidade dos deputados israelenses.

O filho de Sharon é acusado também de ter criado uma empresa fictícia, de prevaricação e de falso testemunho. Os processos contra Omri Sharon começaram com as denúncias de financiamento ilegal da campanha eleitoral das primárias do partido presidido por Ariel Sharon, o Likud, em 1999.

O caso, que vinha sendo investigado há três anos, começou em 2001 com o relatório do Controlador do Estado segundo o qual duas companhias, Annex Research e o Instituto para a Paz e Segurança, haviam transferido grandes quantias para pessoas que trabalharam nas campanhas eleitorais de Sharon em 1999 e 2001.

Durante as investigações, o primeiro-ministro afirmara que o dinheiro havia sido investido sem o seu conhecimento. Por sua vez, Omri Sharon fez uso do direito de permanecer em silêncio.

O Ministério da Justiça foi obrigado a esperar 30 dias depois do anúncio do promotor Majuz, no mês passado, com o fim de permitir que Sharon pudesse solicitar, mais uma vez, a imunidade parlamentar.

No entanto, passado esse tempo e, segundo já se esperava, omri Sharon não quis fazer uso do direito.

Em carta enviada ao presidente do Parlamento Israelense, Reuvén Rivlin, e ao chefe da Comissão Parlamentar, Rony Bar-On, Sharon anunciou que renunciava ao direito de imunidade como deputado.

Omri Sharon criticou as restrições da lei, afirmando que o único que deveria ser julgado por tê-la violado era ele mesmo.

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