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Forças lideradas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) mataram cerca de 150 insurgentes em uma operação aérea e terrestre no sudeste do Afeganistão, depois que os militantes infiltraram-se no país através do vizinho Paquistão, disse a aliança nesta quinta-feira.

A irritação afegã com a infiltração de militantes do Taliban a partir do Paquistão prejudicou seriamente as relações entre os países vizinhos, ambos importantes aliados dos Estados Unidos na guerra contra o terrorismo.

Os conflitos mais recentes - os maiores no Afeganistão em meses - ocorreram na noite de quarta-feira no distrito de Bermal, na província Paktika, que faz fronteira com o Paquistão, informou a Otan.

``Dois grandes grupos de insurgentes foram observados infiltrando-se na província de Paktika a partir do Paquistão'', disse a aliança em comunicado.

``Os insurgentes foram monitorados, seguidos e confrontados no Afeganistão, através do uso coordenado de fogo aéreo e terrestre em uma série de batalhas ao longo da região fronteiriça pouco povoada'', informou a entidade.

A Otan divulgou que as estimativas indicam que até 150 insurgentes foram mortos. A aliança não informou se há vítimas entre suas tropas, ou entre soldados afegãos.

O ano passado foi o mais sangrento desde que forças lideradas pelos Estados Unidos derrubaram o regime Taliban, em 2001.

A maior parte da violência aconteceu nas regiões do sul e do leste, na fronteira com o Paquistão. O governo afegão afirma que os militantes recebem abrigo no Paquistão, de onde lançam ataques através da fronteira.

O Paquistão era o maior patrocinador do Taliban até os ataques de 11 de setembro nos EUA. O país nega dar qualquer ajuda oficial ao grupo, mas afirma que alguns militantes estão cruzando a fronteira para o Afeganistão a partir de seu território e que forças paquistaneses estão combatendo os insurgentes.

A Otan afirma que oficiais militares paquistaneses receberam informações completas durante a operação da noite de quarta-feira.

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