Superando crises econômicas e a disparada da inflação, a presidente Cristina Kirchner e seu marido, o ex-presidente Néstor Kirchner, fizeram fortuna desde que chegaram à Casa Rosada.
Quando Néstor chegou ao poder, em 2003, o casal tinha uma fortuna avaliada em US$ 1,74 milhão. Desde então, o patrimônio dos Kirchners aumentou drasticamente. No ano passado, segundo a declaração de bens do casal, divulgada esta semana, o patrimônio era de US$ 14,16 milhões - 8 vezes mais do que os bens declarados no primeiro ano.
A multiplicação do patrimônio teria sido resultado de compra, venda e aluguel de imóveis, além de investimentos em hotelaria na Patagônia e em aplicações financeiras em dólares em bancos argentinos. O salário de Cristina como presidente é de US$ 3,9 mil e a pensão de Néstor como ex-presidente é de US$ 7,6 mil.
A oposição destaca alguns pontos polêmicos da declaração, como o caso do terreno de 20 mil metros quadrados que os Kirchners compraram da prefeitura de El Calafate, na Província de Santa Cruz, na Patagônia. Em 2006, os Kirchners adquiriram o terreno por US$ 34 mil. No entanto, três anos depois, em janeiro de 2009 o imóvel foi vendido por US$ 1,65 milhão.
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