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A França também foi alvo de ataques cibernéticos chineses, a exemplo do que aconteceu com Estados Unidos e Alemanha, disse no sábado o jornal parisiense Le Monde, citando uma fonte do governo.

Pequim nega os relatos da imprensa ocidental segundo os quais hackers chineses invadiram sistemas do Pentágono e do governo alemão, inclusive da chancelaria (sede do governo).

Francis Delons, secretário-geral de Defesa Nacional da França, ligado ao gabinete do primeiro-ministro, disse ao Le Monde que seu país também sofreu esse tipo de invasão.

"Por várias semanas, tive claras indicações de que a França não estava protegida de ataques (de hackers chineses)", disse Delon ao Le Monde. "(Temos notado) sinais de ataques que tocaram serviços controlados pelo governo. Podemos falar de um caso sério, (mas) não estou em posição de dizer que esses ataques partiram do governo chinês."

O Pentágono disse que os hackers conseguiram entrar em um sistema de emails não-sigiloso no gabinete do secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates. As autoridades norte-americanas não quiseram comentar informações do Financial Times de que o Exército chinês seria responsável pela invasão.

O Departamento de Defesa dos EUA disse que não houve ameaça a sistemas sigilosos ou interrupção das operações de defesa.

Na Alemanha, a revista Der Spiegel, noticiou na semana passada que o serviço federal de inteligência disse ao governo em maio que hackers chineses tinham penetrado em redes do ministério.

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