O fundo soberano da Noruega, de 871 bilhões de dólares, excluiu duas empresas da Coreia do Sul e da Malásia de seus investimentos acusando-os de transformar florestas tropicais em plantações para produção de óleo de palma, disse o fundo nesta segunda-feira (17).

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A empresa de construção IJM Corp e o conglomerado Genting, ambos da Malásia, e a fabricante de aço Posco e o conglomerado Daewoo International, da Coreia do Sul, foram removidos do fundo.

As exclusões seguiram a recomendação do Conselho de Ética do fundo, que disse que as subsidiárias das empresas estavam envolvidas na destruição de florestas tropicais na Indonésia e na Malásia.

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O Fundo Global de Pensão do Governo Norueguês é o maior fundo soberano do mundo, com ativos de 871 bilhões de dólares, e tem uma gama de critérios de ética para excluir empresas de seu portfólio, incluindo graves danos ambientais, fabricação de armas nucleares, produção de tabaco e condições ruins de trabalho.

No início de 2015, o fundo norueguês tinha ações avaliadas em 1,49 bilhões de coroas norueguesas (equivalentes a 180,24 milhões de dólares) na Posco, 67,5 milhões de coroas na Daewoo International, 305,6 milhões de coroas na Genting e 344,8 milhões de coroas na IJM.

Representantes da Daewoo International, Posco e Genting não quiseram comentar, enquanto a IJM não estava imediatamente disponível para comentários.

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