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Reyes afirmou que não sentiu nada de estranho antes da decolagem, somente quando a asa girou, seguido de um forte golpe | Stringer / Reuters
Reyes afirmou que não sentiu nada de estranho antes da decolagem, somente quando a asa girou, seguido de um forte golpe| Foto: Stringer / Reuters

O funeral que ocorrerá em Madri para os mortos na tragédia do avião da Spanair que caiu semana passada no aeoroporto da capital espanhola foi adiado para 11 de setembro, noticiou o jornal "El País" nesta quarta-feira (27).

Segundo a agência de notícias France Presse, a cerimônia, que estava programada para o dia 1º de setembro, foi transferida para facilitar a presença das autoridades. Já de acordo com o "El País", a dificuldade de se concluir a identificação dos corpos é o principal motivo da mudança de data. Até hoje, foram identificados 112 mortos no acidente.

Ainda segundo a reportagem do periódico espanhol, uma das pessoas feridas no acidente apresentou melhora em seu estado de saúde no começo desta semana.

A catástrofe, na qual 154 pessoas morreram - entre elas o brasileiro Ronaldo Gomes Silva - e outras 18 sobreviveram, aconteceu no momento em que um avião MD82 da Spanair, que iniciava viagem para as Ilhas Canárias, bateu contra o chão junto a uma das pistas do aeroporto e se incendiou. Ainda não há informação oficial sobre o motivo do acidente.

Sobrevivente

A espanhola Beatriz Reyes, que sobreviveu ao acidente com um avião da Spanair ocorrido no aeroporto de Barajas, em Madri, na quarta-feira passada, disse nesta terça-feira (26) que não sentiu nada estranho antes da decolagem do avião, até o momento em que "girou a asa" e depois notou um "forte golpe".

Reyes, de 41 anos, que inclusive conseguiu ajudar duas crianças feridas no local do acidente, deu entrevista na qual disse que "nasceu de novo" em 20 de agosto.

Durante a entrevista, a primeira de uma sobrevivente do acidente, Reyes reconheceu que ajudou duas crianças a sair dos destroços do avião e afirmou que qualquer pessoa em sua situação teria feito o mesmo.

A sobrevivente disse que, quando o avião começou a decolar, "talvez não fez isso com tanta força" como é habitual, e que não sentiu nada até o momento em que "girou a asa" e depois notou "um forte golpe".

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