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Os balneários da costa caribenha do México escaparam quase ilesos, nesta segunda-feira, da passagem do furacão Emily, que apenas derrubou algumas árvores e cortou o fornecimento de energia elétrica na região.

A ilha de Cozumel, um local bastante procurado por mergulhadores, foi a mais atingida. A tempestade arrancou árvores ali e quebrou janelas de casas e lojas.

- O perigo passou, o pior já acabou - disse Felix Gonzalez, governador do Estado de Quintana Roo, onde ficam as praias turísticas do Caribe mexicano.

O país paralisou as atividades em grande parte das plataformas de petróleo do golfo do México e dois grandes portos da região continuavam fechados nesta segunda-feira.

Turistas e moradores da "Riviera Maya" escaparam da tempestade passando uma noite desconfortável em abrigos superlotados.

O Emily matou cinco pessoas na Jamaica antes de atingir o México, onde foi responsável indireto por três mortes ocorridas no fim de semana.

Em Cancún, porém, o furacão parece não ter provocado grandes danos. Logo no início da manhã de segunda-feira, os carros eram obrigados a desviar de galhos lançados no meio das ruas do balneário, a principal atração de uma linha costeira de areias brancas, mar turquesa e uma movimentada vida noturna.

- Já vi três furacões, e esperava muito mais diversão - brincou Andre Elwes, um canadense que comanda um submarino em Cozumel, onde estão alguns dos melhores pontos de mergulho do mundo.

O fenômeno, que chegou a ser um furacão de categoria 4 (em uma escala de até 5), com ventos de 215 quilômetros por hora, perdeu força nesta segunda-feira, transformando-se em uma tempestade de categoria 1. O Emily atravessa a Península de Yucatán e deve entrar no Golfo do México, ganhando força novamente, ainda nesta segunda-feira. A tempestade deve chegar à costa do Texas, nos EUA, no meio da semana.

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