• Carregando...
Presidente da Turquia recebe  Barack Obama na abertura do G-20. | MURAD SEZER/REUTERS
Presidente da Turquia recebe Barack Obama na abertura do G-20.| Foto: MURAD SEZER/REUTERS

Os líderes dos 20 países mais poderosos do mundo concordaram em intensificar os controles nas fronteiras e a segurança da aviação após os atentados de Paris, que mataram 129 pessoas.

Os chefes do G-20, reunidos na Turquia, condenaram os ataques reivindicados pelo Estado Islâmico, chamando os mesmos de “hediondos” e disseram que eles permaneceriam unidos na luta contra o terrorismo, de acordo com o esboço do documento. A versão final do documento deve ser divulgada ainda neste domingo (15).

Encontro de emergentes

O terrorismo dominou os discursos dos líderes do grupo dos cinco maiores países emergentes do mundo - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – na abertura da reunião dos Brics realizada nesta manhã em um hotel na cidade turca de Antália.

Estado Islâmico seduz jovens com a promessa de uma vida “santa”

Leia a matéria completa

A presidente Dilma Rousseff citou nominalmente o Estado Islâmico e o classificou de organização terrorista. Já o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, pediu cautela e lembrou que nem todo “refugiado por ser marcado como ligados ao terrorismo”. Rússia, China e Índia também expressaram condolências e pediram uma ação conjunta contra o terror.

Na sessão de abertura da reunião dos Brics realizada paralelamente ao encontro das 20 maiores economias do mundo, Dilma expressou condolências ao povo russo - pela queda do avião no Egito - e aos franceses - pelos atentados em Paris. Os atos na capital francesa foram classificados por Dilma como “barbárie praticada pela organização terrorista Estado Islâmico”. “Essas atrocidades tornam ainda mais urgente uma ação conjunta de toda a comunidade internacional no combate ao terrorismo”, disse.

O presidente sul-africano também expressou dor pelos ataques em Paris, mas usou um tom cauteloso. “Refugiados estão em busca de paz e uma vida melhor e não devem ser arcados como ligados ao terrorismo. Os atentados não querem dizer que todo refugiado é terrorista”, disse na abertura da reunião dos grandes emergentes. Zuma disse que “uma ação coletiva é imperativa” para resolver o problema.

China, Rússia e Índia também condenaram o atentado terrorista em Paris e expressaram condolências ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, e ao povo russo pela queda do avião da companhia russa MetroJet no Egito.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]