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Os ministros das Finanças das maiores economias do mundo tentaram levar novos ares às discussões sobre o livre comércio neste sábado, em Londres, com um apelo urgente pela a retomada das negociações antes da Cúpula de Hong Kong, dentro de 10 dias.

- Queremos fazer todo o possível nesta oportunidade. É uma questão de US$ 300 bilhões - afirmou o ministro das Finanças da Grã-Bretanha, Gordon Brown, que presidiu as conversas entre as nações do grupo dos sete países mais industrializados do mundo (G7).

Participaram ainda a Rússia, o Brasil, a China e a Índia. Após o encontro em Londres, os ministros divulgaram um comunicado:

"Um resultado ambicioso da Rodada de Desenvolvimento de Doha (de negociações para o livre comércio) ao final de 2006 é essencial para estimular o crescimento global e reduzir a pobreza. A cúpula ministerial de Hong Kong, em dez dias, será um passo crítico e essa oportunidade deve ser aproveitada para progredirmos, incluindo entrar em acordo sobre um amplo pacote de desenvolvimento que atenda as necessidades dos países em desenvolvimento, em particular dos menos desenvolvidos".

O comunicado também pediu que a China amplie ainda mais a flexibilização do controle estatal sobre a taxa de câmbio, após uma pequena valorização em julho.

"Esperamos que uma maior flexibilização do sistema cambial chinês aprimore o funcionamento e a estabilidade da economia global e do sistema monetário internacional", afirma o comunicado.

Ainda sobre o câmbio, de modo mais geral, o documento relata:

"Reafirmamos que as taxas de câmbio devem refletir os fundamentos da economia. Volatilidade excessiva e movimentos desordenados nas taxas de câmbio são indesejáveis para o crescimento econômico. Continuaremos a monitorar os mercados de câmbio de perto e cooperar quando apropriado".

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